Guia 481

Em quanto tempo uma carne fica macia? Pergunte ao colágeno

Quanto tempo uma carne precisa assar para ficar macia? Embora não seja simples e objetiva, a resposta pode ficar mais intuitiva. O colágeno funciona como uma espécie de relógio, dividindo os cortes em dois grandes grupos, que carecem de técnicas distintas para atingir a melhor textura possível. Responsável por manter o formato dos músculos, esse tecido conjuntivo trabalha justamente no sentido oposto do que desejamos ao saborear uma carne. Por isso, a tarefa do churrasqueiro é sempre quebrá-lo. Como? Usando o tempo e a temperatura. Como o colágeno não se distribui de forma uniforme pelo boi, há cortes com maior presença do tecido. É o caso da Costela 4 Ossos 481, da Costela Desossada 481 e do Ossobuco 481. Para liberar as fibras e conseguir chegar à mordida perfeita, é preciso submeter a carne a uma baixa temperatura por um longo período de tempo. Vão horas e horas até que o colágeno se dilua em água, ganhando uma textura parecida com a de gelatina.  A fim de dar eficiência ao processo, muitos cozinheiros preferem embalar a peça no papel alumínio antes ou depois de selar na brasa. Outra alternativa é cozinhar dentro da água, na panela de pressão. Já opções com pouco colágeno e “naturalmente” macias exigem o contrário — calor rápido e intenso, seja na chapa ou na churrasqueira. Poucos minutos perto da brasa são suficientes para cortes como Ancho, Chorizo, Picanha, Tira de Chorizo, Steak 481, Ribeye Center e outros. Diferenciais 481 Para facilitar a vida do churrasqueiro, a nossa equipe adota alguns cuidados. Considerando que o colágeno vai se tornando cada vez menos solúvel conforme o boi envelhece, a idade é um dos nossos critérios ao selecionar animais. Outra técnica para contornar os efeitos do colágeno antes mesmo dos cortes chegarem aos clientes acontece na lapidação dos cortes. Os açougueiros retiram membrana que envolve os músculos em peças como Stak 481, Ribeye Center e Flat Iron. Mais exceções que desafiam a lógica Embora a lógica do colágeno se aplique para grande parte das carnes, existem exceções. Graças às fibras longas, a Fralda Red 481 torna a sua quantidade de colágeno mais fácil de ser trabalhada rapidamente na grelha. Mais do que especificidades pontuais, porém, o que cada vez mais desafia a regra é o melhoramento genético e o manejo do animal. É isso que faz com que o Denver 481, por exemplo, seja macio e ótimo para grelhar mesmo estando na região dianteira, conhecida pela rigidez.

Ler mais

Pick and Grill: experiência 481 na Fazenda Churrascada

Novidade oferecida pela loja conceito 481 em parceria com a Fazenda Churrascada, no Morumbi (São Paulo), o ‘Pick and Grill’ é um sistema que permite ao público escolher pessoalmente os cortes premium da marca e degustá-los na hora. A opção, listada no cardápio, convida as pessoas a se direcionar à loja, onde há uma geladeira dedicada à experiência. Assim, os meatlovers podem examinar cada peça de perto antes de tomar a decisão de qual irá para a brasa.  Os cortes disponíveis no Pick and Grill incluem o exclusivo Steak 481, o Skirt Steak, o Assado de Tira e o French Rack, todos cuidadosamente selecionados para garantir excelência. Os cortes escolhidos são grelhados e levados à mesa pela equipe da Fazenda Churrascada. Outras experiências 481 Conheça mais experiências exclusivas oferecidas pela 481 dentro da Fazenda Churrascada.  Wagyu Experimentar o Wagyu importado com exclusividade de Kagoshima, no Japão, pela 481, é uma experiência única. Classificada como A5 e BMS 10+, a carne atinge o maior patamar de qualidade do país asiático e ostenta um dos maiores níveis de marmoreio possível, assim como apenas 1% do gado de lá. Oferecemos duas opções de preparo. A primeira delas é o Wagyu A5 do Japão Maçaricado. Fatias delicadas da carne são maçaricadas pelos nossos especialistas à mesa e finalizadas com shoyu. Para quem procura um processo mais interativo, apresentamos o Wagyu A5 do Japão Suraisu. Aqui, você é o churrasqueiro, grelhando as fatias direto na mesa, utilizando uma autêntica churrasqueira japonesa.  Tomahawk Personalizado O corte, que combina a suculência do ancho com a intensidade do sabor da costela, ganha um toque extra na 481 da Fazenda Churrascada. Uma máquina de laser permite a gravação de mensagens personalizadas no osso, adicionando um toque pessoal à refeição e surpreendendo quem está na mesa. Cortes Dry Aged Selecionamos alguns dos nossos melhores cortes, entre eles o porterhouse, o tomahawk e a bisteca, para passar pelo processo de maturação a seco na nossa câmara com ambiente controlado por um período de 20 a 45 dias. Durante esse tempo, ocorre uma evaporação natural da umidade da carne, intensificando os sabores e promovendo uma textura macia.

Ler mais

Selar a carne: a técnica essencial do churrasco

Selar a carne é a chave para a experiência máxima do churrasco. A técnica se vale da reação de Maillard, processo químico que cria a crosta dourada e firme na superfície da carne, intensificando seu sabor, cor e aroma. Quem descobriu a ‘mágica’, que acontece pela união de um aminoácido ou uma proteína a um carboidrato redutor, foi o médico francês Louis-Camille Maillard, na década de 1910.  Possível de ser executada na churrasqueira, na frigideira ou na chapa de ferro, a técnica preserva os sucos naturais da carne, proporcionando uma experiência sensorial única. Aprenda a fazer com as dicas abaixo. Como selar a carne Determinar o momento ideal de selar vai além da simples observação. Na churrasqueira, a temperatura apropriada para colocar a carne é quando sua mão, a 5 centímetros da grelha, aguenta o desconforto do calor contando de 1 a 5. Só então posicione a peça na parte mais quente da grelha ou da chapa e aguarde 5 minutos. Inicialmente, é comum o corte aderir à superfície quente, mas evite forçar a remoção — a carne se soltará naturalmente com o desenvolvimento da crosta. Repetindo o processo do outro lado, o interior da carne permanecerá mal passado. Para atingir outro ponto, você pode elevar a grelha, afastando o corte da brasa. Antes de fatiar e servir, é fundamental deixar a peça descansando por dois a três minutos fora do fogo, sobre a tábua para manter a suculência.

Ler mais